
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a
que for boa para a edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita
graça aos que ouvem. (Ef 4.29.)
Era uma família grande e bonita. A idosa mãe ainda tinha o prazer de
preparar o almoço gostoso, típico da sua cidade, para os filhos e netos. Estando
em passeio na casa de um deles, foi-lhe solicitado fazer um prato de carne
cozida que era a referência de sua arte culinária. Mas ela não estava em sua
casa, onde tinha uma bela horta com todos os temperos especiais que usava.
E pediu a um dos netos que lhe providenciasse hortelã para colocar na carne.
Era muita carne para ser temperada (todos os filhos estariam presentes àquele
almoço). Mas o menino não conhecia a erva e trouxe boldo. E a carne foi
preparada com o tempero errado.
Ninguém pôde comer daquela comida. A grande quantidade de carne se
perdeu. Tudo por causa do tempero.
Quantas vezes casamentos são estragados por causa do tempero errado.
Em vez de amor e compreensão nos relacionamentos, colocam-se mágoas,
acusações e egoísmo.
O lar deve ser lugar de doçura, onde o amor que perdura
floresça e sempre apareça no brilho do sol da vida.
Lar é ninho de aconchego onde se vive sem medo
e se é feliz demais.
Onde os sonhos são compartilhados,
E, juntos, aconchegados,
Os corações se alegram
Ao amor de Deus se apegam
E não o soltam jamais.